Groundcast 3 - Retrospectiva 2010


Neste programa Fallen Archangel, Mcv666, Hades, L.O.S., kamehama, Aborted God, Dea Iana, Jennifer Jansen e Khaos discutem sobre o melhor e o pior de 2010. Tudo naquele clima descontraído e de bom humor que você já conhece.

Vale a pena rever

Falta de Sacanagem
Safadeza Oculta
Aretuza, o Blastoise brasileiro
Menina tentando "detonar" o Felipe Neto
Troll Face
Forever Alone


Comentado no programa
Odin's Krieger Fest 
Pirigóticas (flyer)
Versão com lambada de Piranha, do Exodus
Thorhammer Fest (flyer)
Restart é vaiado no VMB

Se você quiser baixar o programa, clique aqui.(mp3)
Se quiser baixar num formato menor (ogg), clique aqui.
Caso queira ouvir no Winamp, clique aqui.

Biografia: Mão Morta


É com muito prazer que anuncio o novo programa da rádio MG: Biografia.
Neste programa falaremos sobre um dos maiores e mais antigos grupos de rock português, o Mão Morta. Será um programa onde todos poderão conhecer esta excelente banda, cujo vocalista participou, inclusive, da faixa "Darkness and Hope" do Moonspell.
Não percam, dia 29 de outubro, às 18 horas no horário de Brasília (22 horas em Portugal) e às 22 horas no horário de Brasília (às 2 da matina em Portugal). Lembrando que a "reprise" contará com alguns extras.
Espero vocês no nosso novo programa.

Biografia: Um novo programa da rádio MG


Um novo programa da rádio MG está por vir. E vai ser um programa interessante, voltado a bandas que são boas, mas pouco conhecidas do grande público.
Biografia trará a todos um programa mensal e especial, dedicado a um grupo, artista ou projeto, onde será contada a trajetória, a música e as curiosidades acerca destes.
Neste mês, para iniciar o programa, falaremos de um dos grupos portugueses mais interessantes, o Mão Morta. Para quem não tem a menos ideia de quem sejam, responda a esta pergunta: você curte Moonspell? Gosta do disco Darkness and Hope? Na música “Than the Serpents in my Arms” o trecho que tem o poema do Mário Cesáriny é narrado pelo vocalista do Mão Morta, Adolfo Luxúria Canibal.
O especial faz parte de um acordo de divulgação do Mão Morta no Brasil. Por isto, no dia 29 de outubro sintonizem na rádio para conferirem o novo programa, sem horário definido, para tentar também abranger uma possível audiência em Portugal.
Confiram mais da banda no myspace e no novo clipe, Novelos da Paixão.

Review: We Are The Fallen - Tear The World Down

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We Are The Fallen, a nova banda dos ex-integrantes do Evanescence, Ben Moody (guitarra), Rocky Gray (Bateria), John LeCompt (guitarra), contando também com o amigo de Ben, Marty O’Brien no baixo e como vocalista, a ex-finalista do American Idol, Carly Smithson.
Desde o inicio, quando lançaram sua primeira música (Bury Me Alive), surgiram inúmeros comentários e comparações com o Evanescence. Afinal tendo três integrantes dessa antiga banda era mais do que provável que saísse algo parecido, em resumo a fórmula é a mesma: corais, guitarras distorcidas e arranjos sinfônicos.
As principais diferenças, levando em conta comparações com o álbum Fallen, ficam pela sonoridade das músicas nos seguintes quesitos. Tem diversas músicas que são mais pesadas (St, John, Through Hell), e também há canções mais leves (mais para o pop, I Will Stay, Don´t Leave Me Behind). A outra diferença fica por conta da vocalista, apesar de vir de uma carreira pop (vide comparação com seu álbum solo), isso é pouco refletido nas músicas (apenas em algumas, Without You, Samhain), exceto ao vivo.
Por fim, o We Are The Fallen não substituirá, e não é o novo Evanescence, mas também não traz nenhuma novidade. O álbum é bom, mas acaba sendo mais do mesmo.

Review: Linkin Park - A Thousand Suns

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O Linkin Park depois de dois anos, lançando apenas músicas aleatórias para filmes, jogos e causas sociais, está de volta com o álbum “A Thousand Suns”.
Mais uma vez eles mudaram sua sonoridade. Para aqueles que ainda tinham esperança de uma volta ao estilo do Hybrid theory (1º álbum), desistam! Pois a própria banda disse que eles têm fome de experimentar coisas novas, porém não tem vergonha do que já fizeram, mas voltar é algo impossível. Já para os que gostam dos gritos do Chester também estão ouvindo o cd errado, nesse mais do que no anterior isso diminuiu.
Depois dos avisos, porque ouvir o álbum?!
Diferente do Minutes To Midnight, que teve pouca participação do Hahn, esse traz a presença dele em peso, o que mostra a principal mudança, um som mais eletrônico, porem diferente dos remixes do Reanimation.
A beleza do “A Thousand Suns” fica por conta do equilíbrio feito nas músicas, onde podemos ouvir vários estilos em apenas uma única canção (do eletrônico ao rap, passando pelo metal e finalizando com uma baladinha). E também no projeto em si, há diversas músicas curtas que não tem sentido ao serem ouvidas isoladamente, o que nos faz analisar o álbum como um todo.
É por tudo isso que o Linkin Park mostra mais uma vez conseguir fazer algo diferente sem deixar sua essência e com um som de qualidade!

Review: The Birthday Massacre - Pins And Needles


Sem dúvida "Pins And Needles" é o fim do caminho que o The Birthday Massacre trilhou nos últimos trabalhos.
O novo cd da banda canadense traz uma síntese de tudo que deu certo para eles nos últimos tempos. As costumeiras passagens recheadas de sintetizadores e de uma atmosfera própria de “sonhos fofos e macabros” vêem acompanhadas de linhas de guitarra e bateria puxadas para o metal, junção de sucesso que a banda já mostrou no trabalho anterior e neste usa em maior escala.
Outra característica familiar do TBM que está muito presente no novo cd são os refrões grudentos que ficam na cabeça e fazem você ouvir a música inúmeras vezes seguidas, mas isso não é necessariamente ruim. Chibi parece que finalmente encontrou o lugar da sua voz em um equilíbrio entre agressividade e leveza.
"Pins And Needles" também é o nome de uma das faixas do disco que, não por acaso, é o ápice da combinação dos elementos citados e nos faz pensar que não há mais como a banda avançar ser fazer uma mudança drástica no próximo trabalho. Será isso ou uma infinita repetição do que já fez.
Mesmo sendo um trabalho que não inova muito e claramente é um aglomerado de experiências bem sucedidas, "Pins And Needles" é um álbum maduro, bem feito e mostra a evolução da banda. Há um equilíbrio bem pensado entre ‘peso metal’ e ‘leveza sintetizada’ que faz o álbum ser um daqueles que, principalmente se você já for fã, não vai te deixar cansado tão cedo.

O fim do Heathen Harvest

É, eu demorei para ver, mas tenho de comunicar que o grande site Heathen Harvest chegou ao seu fim.
Em uma nota publicada no site, o dono explica que chegou a hora de encerrar as atividades, por falta de tempo e de estutura para a equipe continuar. Além disto, faltava dinheiro à ele para empreender um projeto que esteve sempre em grande expansão.

Nós, da equipe, lamentamos muito o fim de um dos melhores webzines sobre música post-industrial/experimental. Que descanse em paz, Heathen Harvest.

A falência da industrial cultural


Nos últimos anos temos presenciado uma derrocada da indústria da cultura como conhecemos. Uma vez que nada se cria nem se transforma e muito menos se recicla, fica difícil de imaginar um futuro onde a ordem da vez é repetir o passado com a ideia primordial de dizer que se faz uma “releitura”.
Uma vez, ao ver o motivo do diretor do programa “Prêmio Multishow” ter se demitido me fez pensar no quanto precisamos ser mais críticos e menos manipulativos. A razão de bandas como Cine, Restart e outras fazerem sucesso é um somente: fórmula pronta.
Como resultado, temos sempre as mesmas coisas e as premiações, que deveriam se focar em músicos realmente talentosos e inovadores, acabam servindo como reforço para as pessoas engolirem sempre as mesmas porcarias aditivadas que todas as gravadoras empurram a você e a todos nós.
Ver um prêmio da MTV onde a Lady Gaga, que chama mais atenção pelas excentricidades do que pela qualidade de suas obras, ganha é de embrulhar o estomago e dar ulcerações fortíssimas no cérebro. É a corroboração de que não ter o que dizer e causar polêmica apenas por um sensacionalismo midiático é querer ser enganado e ficar feliz com isto. É querer dar um significado e uma dialética àquilo que não tem e querer um valor numa coisa cujo propósito é vender uma imagem.
Placebo cultural é o que vendem a todos nós. Só que ele não cura, de forma alguma, nosso vazio.

Mike Portnoy deixa o Dream Theather

Mike Portnoy, em nota publicada no myspace, fala sobre sua saída do grupo de prog metal. Leia a declaração do ex-baterista.

Confira a carta logo abaixo:

Estou prestes a escrever algo que nunca imaginei que fosse escrever:
Após 25 anos, decidi deixar o Dream Theater (banda que fundei, liderei e amei verdadeiramente por um quarto de século).
Para várias pessoas isto será um choque completo e também provavelmente será incompreendido por alguns, mas por favor acreditem que não é uma decisão impensada. É algo com o que vinha lutando desde mais ou menos o último ano.
Após ter experiências tão incríveis tocando com o Hail, Transatlantic e Avenged Sevenfold neste último ano, concluí tristemente que me divirto mais e me relaciono melhor com esses outros projetos do que tenho com o Dream Theater há algum tempo.
Por favor não me interpretem mal, amo os caras do DT de verdade e temos uma longa história de amizade que nos une profundamente. É que realmente acho que precisamos de uma pausa.
O Dream Theater sempre foi meu bebê e eu tomei conta desse bebê cada dia e momento da minha vida desde 1985 - 24 horas por dia, 365 dias por ano. Estar de férias com o DT não significa não ter responsabilidades (mesmo quando estávamos "parados")... sempre estive trabalhando e muito além do que a maioria das pessoas sãs fariam por uma banda.
Mas cheguei a conclusão de que a máquina DT estava começando a me desgastar e realmente precisava de uma pausa da banda com o intuito de salvar meu relacionamento com os outros membros e manter meu espírito do DT alimentado e inspirado.
Nós temos estado num ciclo de escrever/gravar/fazer turnês por quase 20 anos agora (em que eu tomei conta de CADA aspecto sem uma folga) e enquanto alguns meses têm sido muito necessários, eu honestamente esperava que o grupo pudesse simplesmente concordar comigo tendo uma espécie de "hiato" para recarregarmos nossas baterias e "salvar-me de nós mesmos".
Infelizmente, discutindo isto com os caras, eles determinaram que não compartilham dos meus sentimentos e decidiram continuar sem mim ao invés de dar um descanso. Eu até mesmo me ofereci para fazer alguns trabalhos ocasionais ao longo de 2011 (contra meus desejos iniciais), mas não era para ser...
Enquanto dói sinceramente para mim só de pensar em um Dream Theater sem Mike Portnoy (infernos, meu pai nomeou a banda!!), eu não quero ficar no caminho deles, então optei por me sacrificar e simplesmente deixar a banda para não segurá-los contra seus desejos...
Curiosamente, acabei de ler uma entrevista que dei recentemente em que me perguntaram sobre o futuro do DT e falei sobre "sempre seguir seu coração e ser fiel a si mesmo". Infelizmente, preciso dizer que neste momento em específico, meu coração não está com o Dream Theater... e eu simplesmente iria ignorar minhas emoções e NÃO seria fiel a mim mesmo se continuasse motivado por obrigação sem tirar as férias que eu senti que necessitava.
Desejo aos caras o melhor e espero que a música e o legado que criamos juntos seja curtido por fãs nas próximas décadas. Estou orgulhoso de cada álbum que fizemos, cada música que escrevemos e cada show que tocamos.
Sinto muito aos fãs do DT desapontados pelo mundo... eu realmente tentei salvar a situação e fazer funcionar. Eu realmente só queria uma pausa (não uma separação), mas felicidade não pode ser forçada e precisa vir de dentro.
Vocês, fãs do DT, são os maiores fãs do mundo e, como vocês todos sabem, sempre trabalhei duro por vocês e espero que continuem comigo na minha futura jornada musical, não importa aonde isso possa me levar - e como todos vocês conhecem minha ética de trabalho, com certeza não haverá escassez de projetos futuros do MP!
Infelizmente,
Seu destemido ex-líder e baterista,
Mike Portnoy

Confira a carta na íntegra clicando aqui .
Tradução original retirada do site do Whiplash.

Nós, do blog Musicground podcast, desejamos boa sorte em suas novas empreitadas.

Groundcast 2 - Fãs, Tr00s e outros bichos


Saudações ouvintes do Groundcast. Depois de uma grande demora Fallen Archangel, Dea Iana, Mcve666 e André Kamehama comentam sobre os fãs mais exaltados e autênticos de todos os tempos. Aqui os fãs serão esculhambadospelo excesso de zelo e de pedantismo na defesa de seus ídolos.

Comentado no programa
As aventuras do Uílame, o metaleiro
Ravenland
Noturna
Tomboy - It's OK2BGay



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REVIEW: Tristania - Rubicon

Somente uma palavra: diferente. Se é possível classificar este disco de qualquer coisa, antes de mais nada, diferente. Ainda sim inovador (dentro do que é possível para a banda) e com uma nova sonoridade.
Para quem espera algo próximo dos anteriores, é frustrante. Saem as orquestrações e os vocais sopranos para entrar a voz mais “comum” da Mary e um som que vai agradar em cheio quem gosta de bandas como Paradise Lost. Porque parece que certamente irão apostar neste ramo para a banda.
Tudo isto é, sem dúvidas, fruto das mudanças que a banda sofreu (e não somente com a saída da vocalista Vibeke Steine). Este fato já tornaria previsível (e por que não, necessária) uma alteração dentro da música do grupo. Alteração esta, inclusive, muito bem vinda.
O que mudou, de fato? Como mencionado, não temos mais um lado “symphonic” e sim algo mais conciso, sem exageros. É possível perceber um amadurecimento muito grande do Tristania aqui, uma banda mais coesa e mais harmônica, mesmo com as trocas de integrantes. A segunda mudança nítida é a falta dos vocais guturais. No lugar temos um masculino limpo, seguindo mais ou menos a mesma linha do Nick Holmes. A voz feminina tem um destaque muito grande, sem precisar daquela grandiloquência exagerada da Vibeke, o que mostra uma aposta muito maior dos demais integrantes. O resto da parte instrumental perdeu aquele lado death metal de antes, que já vinha acontecendo desde o Illumination. É talvez uma outra mudança bem vinda, uma vez que saturou ouvir grupos antigos da leva do Tristania que ainda se preocupam em repetir os mesmos elementos.
É uma tentativa ousada mudar assim a sonoridade. Só que isto também mostra que Rubicon é um disco maravilhoso e que merece ser ouvido diversas vezes.

Confira o novo clipe do Spiritual Front

Acompanhando o lançamento de seu novo disco Rotten Roma Casino, os italianos lançaram o clipe da música "Darkroom Friendship".
Neste vídeo podemos conferir uma sonoridade bem interessante do grupo e cenas de insinuação de uma orgia.

Novo disco do Opera Multi Steel em breve!!!!


Uma noticia maravilhosa para os fãs dos franceses do Opera Multi Steel. Será lançado, em breve, o disco La Légende Doré, que conta com doze faixas inéditass, marcando o retorno dos grandes mestres do darkwave francês.
Para tornar este disco ainda mais especial, foram usados durante a gravação os mesmos instrumentos presentes no disco Cathedrále, outro grande clássico do grupo.
É possível ouvir trechos do disco no seguinte link e também no myspace do grupo.
O selo Wave Records está fazendo uma promoção para o lançamento, onde você pode comprar três versões em pré-order do disco, que são as seguintes:
cd digipack luxo (30 reais incluindo correio)
cd digipack ltd edition com cd bônus e 4 postais(R$ 45,00 com correio)
Box limitado em 50 cópias trazendo cd ltd edition + Postais / T-shirt / 2 Bottoms / 1 Poster / 1 Postal Autografado e Mochila Personalizada( R$ 120,00 com correio).

Mais informações no link do selo.

Groundcast 01


Então o podcast ressurge das cinzas com uma nova proposta e um novo formato. Sim, este é o novo e mais poderoso podcast feito pela equipe e atende pelo nome de Groundcast.
Ele não tem mais um formato de programa de rádio, mas sim um programa voltado a discussões musicais, com muito bom humor e descontração. Por isto acompanhem.
Neste programa Fallen Archangel, fatherofpain, Anna Kamehama, André Kamehama, L.O.S. e linelefay discutem sobre pirataria e distribuição de conteúdo.

Contato: telperion_pendragon@yahoo.com.br

Vídeo sobre direitos autorais
Como funciona um contrato de gravação

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Podcast Especial Sepultura


Setlist
Necromancer
Troops of Doom
Escape To The Void
Orgasmatron
Territory
Choke

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Review: Die so Fluid - The World Is Too Big For One Lifetime



Não é à toa que o trio inglês Die so Fluid é uma das bandas que mais ganham nome no cenário rock/metal alternativo atual.

“The World Is Too Big For One Lifetime” é o terceiro álbum de estúdio e vem recheado de identidade. Os três instrumentos estão lá como antes e percebemos mais autonomia em cada um e que, ao mesmo tempo, soam como um conjunto bem mais harmônico do que nos trabalhos anteriores.  Grog, a bela vocalista que está também na capa do disco apresenta um vocal mais trabalhado e melhor explorado do que anteriormente, sem perder o peso e a atitude “rebelde” que são marcas do seu trabalho.

O álbum tem alguns destaques. “Figurine“ abre muito bem o disco e mostra que, apesar de ser a mesma banda, algo novo vem por aí. “Mercury”, faixa escolhida como primeiro single, é todo o espírito do Die so Fluid com bateria muito marcada, longo solo de guitarra e uma rebeldia característica. “The World Is Too Big For One Lifetime” é o novo estilo no trabalho da banda e está muito bem representado por essa faixa.  “Themis” mostra uma mistura inesperada de estilos e um vocal bem particular. 

A belíssima faixa escondida do álbum talvez seja a maior surpresa (agora nem tanto porque sabe que ela existe). Grog canta acompanhada apenas por um piano e faz uma balada que é sonoramente diferente de todo o resto do álbum, parece saída de um filme sombrio de fantasia e de alguma forma combina muito com a banda.

Mais uma vez o Die so Fluid apresenta um trabalho que cresce em relação ao anterior . “The World Is Too Big For One Lifetime” além de ser a consolidação e renovação de estilo do trio, mostra uma banda madura que, muito provavelmente, só irá melhorar.

Entrevista Holiness

Sem dúvidas uma das mais gratas surpresas no nosso cenário musical é a banda gaúcha Holiness. Com uma sonoridade que não fica presa a uma estética mais dark e nem a vocalista se prende a clichês já consagrados. A vocalista Stéfanie Schirmbeck nos concedeu uma entrevista, que vocês verão a seguir.

MGPodcast: Bom, vamos começar a entrevista. Em primeiro lugar, por que do nome Holiness? O que ele representa para a banda?
Stéfanie Schirmbeck: Holiness significa "Santidade", para a banda não há relação com a religião, essa palavra nos remete à transcendência do ser humano no sentido de superação, somos seres que se elevam intelectualmente e emocionalmente quando se dedicam a algo, seja nas artes, ou na filosofia, por exemplo.

MGPodcast: Conte-nos um pouco da história do grupo. De onde surgiu o interesse em montar uma banda, ainda mais numa cidade sem nenhuma tradição com rock e metal.
Stéfanie Schirmbeck: O "embrião" da banda foi formado em 2006, quando Cris e eu começamos a namorar. Mais tarde, em 2008 resolvemos gravar em uma demo o material que tínhamos, mas tudo aquilo precisava de uma reciclada, por isso convidamos o irmão dele, Fabrício, para trabalhar nos arranjos das guitarras, e o Hércules para trabalhar nas linhas do baixo.Na verdade Erechim tinha uma cena metal muito boa nos anos 90, e alguns de nós viveu essa época tão legal, que hoje infelizmente não existe mais.

MGPodcast: Como vocês definem o som da banda?
Stéfanie Schirmbeck: Definimos como um Metal contemporâneo, que é uma mistura de influências e estilos, pode ser?

MGPodcast: Como é a cena do Rio Grande do Sul para este tipo de música?
Stéfanie Schirmbeck: O metal não é tão forte, puxa mais para o rock inglês, ainda mais na capital,mas existem bandas muito boas, que representam muito bem o metal gaúcho no país.

MGPodcast: Comente suas influências musicais tanto na parte de composição musical como na parte de ideias.
Stéfanie Schirmbeck: Toda a banda ouve muito heavy, progressivo, hard rock, gothic metal e até pop rock. Tudo isso influencia na nossa musicalidade.

MGPodcast: De que falam as músicas?
Stéfanie Schirmbeck: Quanto às letras, gostamos de falar de dúvidas e angústias do dia a dia, dos obstáculos que enfrentamos e vencemos, enfim, coisas que todo mundo passa.

MGPodcast: Com o lançamento do disco BENEATH THE SURFACE, o grupo mostra que o cenário independente ainda é um local para excelentes ideias, contando com uma produção excepcional, muito acima da média. Como tem sido a aceitação deste disco?
Stéfanie Schirmbeck: Obrigada!!! O disco tem sido bem aceito, tanto pela mídia quanto pelo público, claro que como somos uma banda independente, às vezes enfrentamos alguns problemas como a distribuição, que no momento não chega a todos os estados do país, mas estamos muito satisfeitos com o retorno.

MGPodcast: E como se deu a produção deste primeiro disco?
Stéfanie Schirmbeck: O Cd foi gravado em um sítio no Rio Grande do Sul, o engenheiro de som foi Adair Daufembach e posteriormente foi mixado e masterizado na Alemanha pelo Tommy Newton, que já trabalhou com Helloween, Gamma Ray e Blind Guardian. Para nós foi como um sonho.

MGPodcast: Surgiu alguma proposta para o grupo nesse tempo?
Stéfanie Schirmbeck: Surgiu e ainda estão surgindo, à medida em que o nome da banda circula pelo mundo, mas nada que tenha sido concretizado, até pela crise da indústria fonográfica e decadência de selos menores É uma pena...

MGPodcast: Vocês têm contatos com outros grupos? Como que esses contatos ocorrem?
Stéfanie Schirmbeck: Sim, estão surgindo inclusive planos de fazer shows juntos, gostamos de conhecer outras bandas e aprender sempre. Agora em São Paulo isso está mais acelerado.

MGPodcast: Recentemente vocês se moveram para São Paulo, segundo consta uma entrevista no site Whiplash. Comentem as mudanças de ambiente, se elas foram boas e quais as expectativas que a banda tem.
Stéfanie Schirmbeck: Com certeza está sendo muito positivo, pois podemos ter contatos que antes não tínhamos, estudar e adquirir mais conhecimento como músicos e ampliar nossos horizontes. Em São Paulo é onde tudo acontece.

MGPodcast: Um ponto importante é lembrar que de uns seis anos para cá o número de bandas com mulheres assumindo a liderança ou pelo menos indo para o vocal tem crescido assustadoramente. Em diversos estilos temos a ascensão de gente como Alissa White-Gluz (THE AGONIST), Simone Simons (EPICA), Sara Noxx, além da revalorização de antigas musas, como a Doro. Mesmo assim o cenário musical, sobretudo dentro do metal/rock ainda é predominantemente masculino. Como você tem encarado esse mercado e como tem sido a repercussão do fato de uma mulher bonita estar à frente da banda?
Stéfanie Schirmbeck: Não posso reclamar!Acho que, apesar de hoje em dia ter muitas bandas com mulheres vocalistas, ainda assim é um diferencial, porém como houve outras antes abrindo caminho, tem um certo respeito que antigamente não havia. E não adianta só ser bonitinha.Tem que ter competência, senão você vira piada.

MGPodcast: Ainda no tema da outra pergunta, muitas destas vocalistas se tornam símbolos para os fãs e modelos para as meninas, como acontece com a Tarja Turunen e mesmo a Simone Simons. Você tem algum receio de se tornar referência para os seus fãs?
Stéfanie Schirmbeck: Acho que não, pois me tornei vocalista admirando outras mulheres. Não tem problema você se espelhar em alguém, desde que você não vire cópia dessa pessoa e tenha suas próprias ideias.

MGPodcast: Uma coisa que tem acontecido ultimamente é as bandas que tem vocalistas femininas adotarem um visual mais sombrio, quase romântico. No caso da banda, o visual é mais comum e mais sóbrio. Existe alguma motivação especial para isto?
Stéfanie Schirmbeck: Sim, existe. Legal você ter notado isso!! Como nossas letras não falam de castelos ou de fadas, e sim de coisas reais, por que não nos aproximarmos da realidade também visualmente?

MGPodcast: Dentro da cena metal existe um certo conservadorismo, onde os fãs muitas vezes rejeitam bandas que estejam no mainstream ou mesmo que mudem radicalmente o som, colocando elementos “proibidos”, como música eletrônica, por exemplo. Como vocês encaram esta questão?
Stéfanie Schirmbeck: Não creio que tenha importância, se o resultado final for consistente e agregar, sou totalmente a favor. Sou contra a banda soar "plastificada", totalmente sem identidade para poder vender. O fã de metal sente quando isso acontece.

MGPodcast: Quais são os planos para o futuro?
Stéfanie Schirmbeck: Agora que estamos em São Paulo, queremos fazer muitos shows pelo Sudeste e depois pelo Brasil.Nossa maior preocupação agora são os shows.

MGPodcast: Agora encerrando a entrevista, deixe uma mensagem para os fãs.
Stéfanie Schirmbeck: Gostaria de agradecer o apoio de todos e pedir que assistam aos shows da Holiness! Agora em São Paulo tocaremos dia 15/07 no Café Aurora. Esperamos vocês lá!

Solemn Novena - Kiss The Girls



O que dizer de um disco que, sem sombra de dúvidas, pode ser o lançamento do ano no meio gótico?
Vamos recapitular um pouco sobre o Solemn Novena. Esse grupo inglês ainda era pouco conhecido. embora tivessem já alguns bons discos. E é com o Kiss the Girls que sabemos, de fato, como a banda vai ser, sem nenhuma modéstia, uma das melhores da nova safra.
Gothic rock não permite inovação? Não pode ter um instrumental trabalhado? Vai ser sempre carregado e depressivo? Aqui vemos que não.
É um trabalho que é, ao mesmo tempo, gótico e rock’n’roll. Mas nada pesadão estilo The 69 Eyes: aqui o som é sóbrio, com boas partes de guitarra e bateria, coisa muito rara. Lembra um pouco o The Cult e o Love Like Blood mesclados numa atmosfera e sonoridade contagiantes.
Não ouviu ainda? O que está esperando? Corra atrás, é recomendado, sobretudo pelas músicas Silver e Trick or Treat.

Pequena Homenagem ao mestre Dio


 Bem, eu não podia deixar de colocar uma nota sobre o falecimento desse grande nome da música.
Ronnie James Dio é um dos nomes do heavy metal – fica impossível imaginar o estilo sem a voz e o carisma desse homem, que tanto deu ao mundo e contribuiu com seus excelentes trabalhos em todas as bandas. É muito triste pensar que ele foi o herói de infância de muita gente e um dos artistas que eu admirei. Sem ele o metal fica um pouco mais cinzento e sombrio.
Vamos aos fatos, você faz falta, Dio. Sim, a muita gente você faz falta. Até mesmo porque sabemos hoje que nunca mais poderemos ouvir sua voz em nenhuma apresentação, nenhum trabalho novo, nada. Apenas um vazio que sua obra pode preencher. Pois morreu o homem e nasceu, de vez, a lenda.
Quero desejar, em nome de toda a equipe do podcast e da rádio MG, felicidades ao grande mestre que influenciou e influencia até hoje muita gente.

Martial Industrial – O militarismo industrial revivendo as raízes do povo europeu

Uma coisa é certa: o teor militar faz parte da cultura do povo europeu e toda a arte que faz referência a isso sempre vai mexer no passado guerreiro de boa parte do velho continente. Tanto que é muito comum bandas que adotem uma temática visual ligado ao exército sempre chamam a atenção, como acontece com alguns grupos de rock/metal industrial (Deathstars, Laibach, Rammstein, KMFDM etc.) por justamente evocarem, por meio da imagem, o passado que para nós não parece tão glorioso.

A música acompanhou isso, até por conta das marchas e até mesmo composições eruditas voltadas ao tema. Compositores como Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven fizeram peças baseadas nas feitas pelo Império Otomano[1] no século XVI. Os estadunidenses igualmente gostam desse tipo de música, uma vez que ela ressalta sempre ideais de força e poder, além de motivar tropas e soldados.

O industrial surgiu em meados dos anos 80, com a banda Throbbing Gristle, que abraçava diversas imagens e filosofias contraculturais, como o ocultismo e até mesmo o militarismo. Músicas como Zyclon B Zombie e a Discipline usam de humor negro para falar de temas controversos. Tanto que até hoje a banda é polêmica em todos os sentidos.

Só que quando o estilo criado por Genesis P-Orridge se transformou em outros. O que era controverso ficou facetado e multiplicado por uma série de estilos, alguns menos populares, como o Noise e o Power Electronics e outros muito populares, como o EBM e o Power Noise. Todos eles trabalharam algum aspecto que inicialmente era contracultural e polêmico, sendo que alguns levaram isso a extremos. Dentro desses estilos surgiu o neofolk, que era voltado ao paganismo e a tradição da antiga Europa. Dele veio um estilo que, mesmo carecendo de uma identidade concreta, ainda sim se firmou como um dos grandes nomes do post-industrial: o Martial Industrial, também conhecido como Military Pop.

Origens: Música marcial e neofolk

A música com propósitos militares existe há séculos na história da humanidade. Seu objetivo era levantar o espírito de combate dos soldados, reforçar a união e a disciplina e também, em alguns casos, intimidar o inimigo.

Constitui um gênero que possui evolução própria, com canções que evocam os hinos nacionais e mostram o poder do homem perante o seu adversário. Tem como instrumentos predominantes a percussão, a gaita de foles e o trompete. Há variantes de músicas que utilizam instrumentos de fanfarra, chifres e outros, mas a base é essa.

Dentro do contexto pós-industrial o neofolk se pautou em ser, num primeiro momento, anti-política e anti-cristianismo, usando elementos tirados do folclore pagão europeu, do nazismo (numa espécie de redescoberta da simbologia expressa por meio dos ícones usados em uniformes, sem fazer uma apologia ao regime) e até mesmo com base em escritores como Julius Evola[2] (que tem uma obra calcada no neopaganismo e que é de extrema importância para muitos grupos, como o Sol Invictus). O filósofo italiano se baseia em aspectos do fascismo para justificar a derrubada do cristianismo da sociedade moderna (mesmo ele sendo contrário ao regime, tendo vivido durante sua vigência na Itália da Segunda Guerra Mundial). Ele possuía um tom totalmente antimodernismo, cuja influência de Rudolf Steiner[3] e das teorias teosóficas[4] fez com que ele começasse o que se convencionou de neofascismo, que fugia do estado estático do fascismo, colocando que a elite deveria voltar aos valores tradicionais da sociedade.

Dentro dessas teorias vão surgir diversas divisões dentro do neofolk. Uma delas, o Apocalyptic folk, vai abandonar o lado folclórico para seguir uma linha mais esotérica. Tem como grande nome o Current 93, cujo nome remete à “Corrente 93” da cabala. Outra é a do Dark Folk ou Folk Noir, juntando elementos de darkwave, folk rock e outros, criando um som mais sombrio e menos experimental, possível de ver em bandas como o Sol Invictus, Lihollesie, Elizabeth Anka Vajagic, Ô Paradis etc. Entretanto, o termo não costuma ser levado muito a sério, uma vez que ele acaba caindo quase sempre em bandas que são colocadas como neofolk na maior parte dos sites e o termo dark é para colocar sem os elementos presentes no Death in June e no Spiritual Front, por exemplo.

Só que outro grupo mudaria os rumos de tudo isso, retornando ao que o post-industrial, de fato, deveria ser...

O termo Military Pop e o Martial Industrial

Gerhard Petak, criador do projeto austríaco de um homem só Allerseelen e participante do projeto de ritual industrial Zero Kama, certa vez definiu que a sonoridade do seu projeto solo estava mais próxima do som ambiente e das influências da música militar. Daí cunhou o termo military pop, que para algumas revistas e sites passou a ser também chamado de Martial Industrial, uma vez que guardava muitas semelhanças com a sonoridade experimental.

Allerseelen significa “Todas as almas” em alemão e tem como influências os pensamentos de Friedrich Nietzsche, Ernst Jünger[5], Carl Jung e Julius Evola. Isso torna o projeto voltado quase que para uma atmosfera caótica permeada por imagens decadentes do povo europeu, com ideais de reconstrução da identidade europeia.

Grupos como o francês Dernière Volonté passaram a se valer do novo “rótulo”. Esse grupo, inclusive, é muito importante na definição e na consolidação do military pop como estilo. Valendo-se de samples de discursos de guerra, sons ambientes e de processos de colagem sonora, típicos do industrial, ele começava a criar algo diferente. Influenciando outros artistas, esse trabalho tem como enfoque o lado militar do europeu e como ele foi importante dentro da construção da história da nação como ela é hoje.

Um último grupo, o Laibach, também vai contribuir muito com a parte visual e sonora. Seus primeiros discos e letras que não tinha como objetivo o nacionalismo, mas sim o militarismo puro e descontextualizado, que quebrava mais uma barreira e começava a dar mais forma à parte temática do martial industrial.


A ideologia extrema e a simbologia esotérica

A grande dificuldade das pessoas de fora do circuito é entender que não existe, de fato, apologia ao neofascismo ou mesmo ao nazismo nas letras e nas posturas do gênero. Fica difícil explicar como a música We Walked in Line, do grupo alemão Von Thronstahl não faz nenhuma espécie de propaganda ao regime nazista. Então, como as bandas do martial industrial conseguem dizer algo que é contrário a toda parte imagética e temática de suas composições?

Uma primeira coisa é que temos de pensar que esses grupos usam, acima de tudo, da parte simbólica do militarismo. O objetivo é mostrar a decadência da Europa por conta da multi-culturalização e a perda gradativa da identidade. Isso também se aplica aos descendentes diretos destes povos que morem em outros países. É algo que ao mesmo tempo flerta e vai contra os movimentos como o RAC[6] e o White Power[7] uma vez que concordam com a volta de uma pureza cultural e vão contra o racismo, o preconceito e a discriminação. São ao mesmo tempo contra a miscigenação e a superficialização de toda uma história ancestral de lutas e conquistas.

A figura do soldado passa a ser de extrema importância no contexto dessas bandas. É ele quem vai resgatar a Europa da morte certa e fazê-la levantar a um passado glorioso. Grupos como o H.E.R.R. e o Puissance vão colocar igualmente a imagem do soldado e da guerra, além de seus símbolos. Um disco do Puissance que simboliza bem isso é o Hail the Mushroom Cloud, onde o símbolo é uma nuvem de cogumelo atômico.
O lado esotérico aparece pela ideia de Europa mítica, heroica, valente, onde todos os povos que lutaram e prosperaram conseguiram impor a sua força pela vontade. E com a perda desse continente, onde todos se uniriam numa única bandeira, é o tema visual das capas de alguns grupos de neofolk/martial industrial, como por exemplo o Darkwood e o Foresta di Ferro.

Tudo isso, contudo, gerou uma série de problemas. Diversos países proibiram e ainda proíbem apresentações e vendas de discos de grupos cuja temática seja próxima da do martial industrial. Tanto que em certas regiões da Alemanha, por exemplo, é muito fácil encontrar um disco do Rammstein, mas é quase impossível achar alguma coisa do H.E.R.R. ou mesmo do Darkwood;

Sonoridade

Definir exatamente o que é o military pop é complicado. Primeiro, não existe uma unidade muito coesa e as próprias bandas variam enormemente no som. Some isso ao fato de grupos de neofolk também terem discos inteiros nesse estilo.

Talvez a primeira característica seja a percussão. É um traço presente em boa parte dos grupos, como o Triarii, o Arditi, o Rome, entre outros. Entre outras existem o uso do neoclássico (até mesmo pelas influências da música erudita com temática militar), o dark ambient, industrial e o uso de marchas militares, seja como base, seja como elemento da própria composição musical. O uso de melodias folclóricas também acontece, até mesmo por conta do próprio neofolk.

As músicas tendem a se assemelharem a alguma trilha sonora de filme de guerra, com diversos climas atmosféricos e sombrios.

Concluindo

Sim, é muito complicado falar desse ramo do post-industrial. Seja pelas controvérsias de sua parte ideológica, seja pelos elementos muitas vezes mal interpretados ou até mesmo pelo lado controverso adotado como postura, o importante é perceber o quanto esse estilo ainda precisa de uma desmitificação e de maior compreensão para que possa, quem sabe, ser apreciado.



1 Foi um Estado que existiu entre 1299 e 1922 e que no seu auge compreendia a Anatólia, o Médio Oriente, parte do norte de África e do sudeste europeu. Foi estabelecido por uma tribo de turcos oguzes no oeste da Anatólia e era governado pela dinastia Osmanl?. Era por vezes referida em círculos diplomáticos como a da "Sublime Porta" ou simplesmente como "a Porta", devido à cerimônia de acolhimento com que o sultão agraciava os embaixadores à entrada do palácio.
2 Julius Evola (Roma, 19 de maio de 1898 - 11 de maio de 1974), cujo verdadeiro nome era Giulio Cesare Evola, foi um filósofo italiano do século XX, em cuja obra neopagã se têm inspirado várias organismos e correntes políticas do fascismo.
3 Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de Fevereiro de 1861 — Dornach, Suíça, 30 de Março de 1925) foi filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da Euritimia, está última criada em conjunto com a colaboração de sua esposa, Marie Steiner-von Sivers.
Pode-se resumir a Antroposofia de Steiner como um modo de alcance de um conhecimento supra-sensível da realidade do mundo e do destino humano. Mas, o conteúdo desse resumo é complexo e remete a um estudo de extremas profundidade e disciplina, aliadas a um método de exercícios metódicos precisos, com o intuito de revelar no homem o divino que neste reside adormecido. A Antroposofia, o corpo de conceitos derivados da Ciência Espiritual, coloca o Antrophós (Homem) como participante efetivo do mundo espiritual através de seus corpos superiores, tornando assim evidente no mesmo o conceito do Theós (Deus).
4 Teosofia: 1. Filos. Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que têm por objeto a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até à iluminação. 2. Rel. Doutrina espiritualista iniciada por Helena Petrovna Blavatsk (1831-1891), mística russa, ligada ao budismo e ao lamaísmo.
5 Filósofo alemão cuja obra sempre fez fortes críticas ao regime nazista.
6 RAC (Rock Against Communism ou RACionalism) significa Rock Contra o Comunismo e é um movimento musical que contem letras de ideologia política que, apesar de seu nome confrontar-se diretamente ao comunismo, as suas musicas raramente são focadas no mesmo. O conteúdo das letras do RAC expressa assuntos como nacionalismo, neonazismo e temas contra o sionismo e quem as aprecia são normalmente são pessoas com princípios do Nacional Socialismo, não se tratando de uma regra geral. O RAC é compreendido em sua principal parte, em estilos musicais semelhantes a oi!, punk rock, metal, southern rock, rock and roll entre outros. Uma das bandas que se tornaram marco dentro da história do RAC foi Skrewdriver, formada em 1977 na Inglaterra, por Ian Stuart Donaldson. O motivo por ela ter despertado tanta atenção foi o fato de suas letras serem escritas com um teor fortemente conservador, referindo-se diretamente ao Nacional Socialismo. Suas músicas foram tão reconhecidas no meio Neonazista que mereceram bandas quase que exclusivamente dedicam-se a seu tributo, como a banda sueca Saga.
7 White Power ("poder branco" em inglês) é um slogan político que descreve a ideologia daqueles que apóiam diferentes níveis de nacionalismo branco-separatista, onde a gestão política das pessoas brancas seria feita por pessoas também brancas.
White Power foi uma frase política cunhada pelo líder do Partido Nazista Americano, George Lincoln Rockwell, em um debate com o pantera negra Stokley Carmichael, que fez um chamado para um "poder negro" (Black Power). White Power se tornou o nome do jornal do partido e o título de um dos livros de Rockwell. Atualmente muitas facções racistas como suprematistas brancos, separatistas brancos, nacionalistas brancos, cristãos brancos e neonazistas usam o termo White Power.

As seis bandas góticas mais influentes


Eu tenho certeza que essa lista vai ser controversa para muita gente. Até aceito a hipótese que vários irão contestá-la. Contudo também penso que vai ser uma forma de as pessoas conhecerem material novo e, acima de tudo, grupos novos com sonoridades que vão aparecendo em diversas bandas ao longo dos anos.

DIARY OF DREAMS

Falar em darkwave hoje é falar desse grupo alemão. Foi criado por Andrew Hates, ainda na década de oitenta. Ele era baixista do grupo de gothic rock Garden of Delight e também possui formação clássica em piano e guitarra.
Ao lançar seu primeiro disco, o “Cholymelan”, Hates traz ao mundo um darkwave muito diferente daquele que era feito por grupos como Clan of Xymox. A sonoridade era mais atmosférica e os elementos eletrônicos mais bem amarrados e mesclados com o resto da sonoridade, aliados ao seu vocal grave.
Fundador da Accession Records, que também é responsável por bandas como Diorama, Assemblage 23, Angels of Venice, Aghast View (alguns discos), Painbastard, Aesma Deva e outras bandas do segmento mais eletrônico da música.
Atualmente, com o lançamento do disco ("If)", o grupo coloca uma proposta mais próxima do metal e com mais ênfase nos instrumentos reais.
Melhores discos: Cholymelan, One of 18 Angels, Panik Manifesto.

CLAN OF XYMOX

Quando escutamos darkwave sempre vamos ter que falar desses holandeses. Até mesmo porque foram eles os responsáveis por uma sonoridade diferente daquela calcada no post-punk e da new wave. Soube usar os elementos de modernidade sem ter que mudar radicalmente o estilo.
Ronny Moorings, Pieter Nooten, e Anke Wolbert se juntaram em 1983 e, dois anos depois, lança o primeio disco autointitulado, sendo comparados ao The Cure e ao Joy Division. O grande marco deles se dá no álbum que veio depois, o Medusa, com grandes clássicos como Michele e Louise. Depois de alguns problemas, já na década de noventa eles lançam o Subsequent Pleasures, já com nítidas influencias de synthpop.
Melhores discos: Medusa, Creatures, In Love We Trust.

CHRISTIAN DEATH

Deathrock é um estilo recente dentro da cena gótica, historicamente falando. Ganha um nome e uma cena em 1998, por conta dos EUA passarem por um momento em que balada gótica era sinônimo de anos 80 e electro-alguma-coisa. Só que a sonoridade, próxima do punk, começou antes dos anos 90, com o grupo Christian Death.
Letras sarcásticas e de humor negro, sonoridade mais próxima do punk e uma atitude bem diferente das outras bandas fizeram de Rozz Williams um grande idealizador de um movimento que tentaria resgatar uma certa “pureza” no som gótico, sem a parte excessivamente eletrônica.
Existiu até mesmo uma briga entre Rozz e Valor Kand pelos direitos do nome, sendo que a banda formada por este tomou um rumo mais metal e a por aquele seguia ainda numa linha mais punk. O problema acabou em 1998 com o suicídio de Williams.
Melhores discos: Only Theatre of Pain, Catastrophe Ballet, Atrocities.

DEAD CAN DANCE

Ethereal, embora tenha muitos fãs, ainda não é um estilo muito apreciado dentro do meio gótico. Talvez isso explique o fato de termos pouquíssimas informações sobre ele e porque muitos sites e revistas colocam-no como parte do darkwave. Seja como for, sem o trabalho dessa dupla australiana certamente não existiriam bandas como Rajna, Miriabilis, Faith and the Muse e outras.
Formado por Brendan Perry e Lisa Gerrard, como um grupo que inicialmente tocava algo perto do post-punk e que gradativamente incorporou elementos de outros estilos musicais. Uma grande característica desse projeto é o uso de músicas com atmosferas sublimes, vocais “etéreos” e sonoridades que vão desde o rock até a música medieval. Seja em clássicos como “Host of Seraphim” ou mesmo a releitura de “Song of Sybil (uma música medieval catalã) e até a música sacra (como na maravilhosa Emeleia, que não tem acompanhamento instrumental, no melhor estilo de canto gregoriano).
Dizer que eles foram os inventores do ethereal é desmerecer o trabalho de pesquisa e diversidade que até hoje influencia dentro e fora da cena gótica.
Melhores discos: Within The Realm Of A Dying Sun, Into The Labyrinth, Toward The Within.

BAUHAUS

O que seria do gothic rock se o Bauhaus não tivesse existido? Certamente nem sequer teríamos a base visual e temática de muitas bandas que surgiram e ainda surgem.
Fundada em 1978 por Peter Murphy, foi quem definiu boa parte do que seria a estética da música gótica como um todo, com um visual mais sombrio e retrô, letras com temas de humor negro e sombrios, linha sonora que aproveitava o post-punk, o glam rock e a new wave e era diferente do Joy Division e do New Order.
Melhores discos: In the Flat Field, Mask, Burning From The Inside.

THE SISTERS OF MERCY

Se o grupo de Peter Murphy criou as bases, Andrew Eldritch deu a forma definitiva ao gothic rock e até mesmo a boa parte da música para góticos.
Bateria eletrônica, vocais muito graves, letras tristes e depressivas, visual carregado, todos os clichês estão nos dois primeiros discos do grupo. Depois que ser gótico passou a não ser mais algo de que se “orgulhar” e rejeitando totalmente a ideia de gravadoras, o The Sisters of Mercy passou a se distanciar musicalmente do estilo gótico, abraçando cada vez mais sonoridades que vão do metal até mesmo ao hip-hop.
Seja em que fase esteja hoje, é inegável que muitas bandas famosas, como o The 69 Eyes, Reptyle, entre outras.
Melhores discos: Floodland , The Fist and last and always, Some Girls Wander by Mistaken.

Menções honrosas de bandas que, em alguns casos, nem fazem parte da música gótica mas são igualmente importantes: The Cure, Opera Multi Steel, Love Like Blood, Poesie Noire, Death in June, Joy Division, David Bowie, Gary Numan, Pink Turns Blue.

Scorpions - Sting in the Tail


O fim da linha, a última parada da estrada. Essa é a definição já que é o último lançamento dos alemães. Será que faz jus ao legado desta, que é a maior banda que a Alemanha já gerou?
Raised on Rock é a canção de abertura do disco, que mistura elementos que consagraram a banda, como as dobras de guitarras e os vigorosos riffs, com uso de talk-box e efeitos mais modernos. É uma música com um ritmo interessante, um bem executado solo no fim da faixa e com grande potencial para ser single. Em seguida temos a faixa-título, que acentua a impressão passada pela anterior. Desta vez não há um solo e a duração mostra uma tendência desse disco, de músicas curtas. Slave Me prossegue a audição e também mostra um vigor peculiar e mantém o que foi observado nas músicas anteriores.
Eis que surge a primeira balada, The Good Die Young, que conta com a participação de Tarja Turunen, ex-Nightwish. É uma balada pesada, o que é uma grata surpresa. A introdução de violão engana, mas o que se ouve é aquilo que fez da banda de Hannover um dos ícones do Hard Rock mundial. A participação de Tarja é discreta, mas isso não representa um problema.
No Limit retorna ao ritmo anterior e não mostra nada de muito diferente das canções anteriores, o que é boa coisa. A próxima é Rock Zone, que nem parece ser uma música de uma banda tão rodada assim. Algum desavisado que não consiga reconhecer a característica voz de Klaus Meine diria que essa música é executada por alguma banda formada na última década, haja visto a sonoridade moderna, mas sem modismos. Lorelei é a segunda balada do disco, essa sim mais balada, na real concepção do termo. Tem a cara de uma balada do Scorpions, como Winds of Change.
Curiosamente é uma das músicas mais longas do álbum. Turn You On é a faixa seguinte, bastante inspirada. Sly é bem parecida com Lorelei, mais uma balada
pesada. Spirit of Rock mostra uma levada diferente das anteriores, o que não significa nenhum tipo de desvio do nível das músicas anteriores no quesito qualidade.
Chegamos ao fim, com The Best is Yet to Come, a balada a mais sossegada de todas. Ao atingirmos esse ponto algumas dúvidas surgem: Ouvindo esse disco e analisando o material, seria acertada a decisão de acabar com a banda? É difícil responder, pois eles poderiam continuar e fazer um trabalho similar a esse ou um outro Eye to Eye, então é algo meio relativo.
Há algum sinal de cansaço, falta de entrosamento ou algo que dê sinal de que a banda está no fim? Se não fosse o anúncio da banda, pareceria um lançamento normal, que seria seguido por uma longe turnê e o processo de composição se reiniciaria. A banda está bem entrosada e as músicas são bem executadas. Qual a palavra final sobre o disco? Bem, não é um novo Blackout ou Love at the First Sting, mas é um bom disco. É um fim digno para uma banda seminal como o Scorpions.

Pior banda de metal nacional

Você realmente gosta de metal? Apoia o Brasil quando afirmam que somos uma potência no estilo? Gosta de letras em português?
Então fiquem honrados em ouvir o som maravilhoso e "dumal" dessa grande banda nacional. Sintam o tremor das trevas tremulantes e tétricas dessa banda oitentista.





Não existem palavras para descrevê-los.

Podcast Musicground #38 - Especial Peter Steele



Bem rapaziada que nos ouve, estamos com um podcast muito bom e que, infelizmente, marca o fim da carreira de um dos grandes nomes do metal, Peter Steele.
Não vou me alongar muito nessa postagem, apenas fiquem com o programa, onde eu e Waltinhos 69, meu grande colaborador, comentamos sobre o Type e outras bandas e trabalhos do senhor Steele.

Antes que alguém pergunte, aqui vai o vídeo da série Oz onde o Steele aparece:
E aqui o vídeo onde o cara do Biohazard aparece pela última vez, antes de seu personagem ser morto:

Termino essa postagem dizendo que, mesmo com a morte de Steele, o que fica ainda vai influenciar muita gente.

Setlist


Por Fallen Archangel  e Waltinhos 69

01. Carnivore - Carnivore
02. Carnivore - Technophobia
03. Biohazard feat Peter Steele - Cross That Line
04. Tony Iommi Feat. Peter Steele - Just Say No To Love
05. Roadrunner United - Enemy Of The State
06. Type O Negative - Blood & Fire [Out of the Ashes Mix]
07. Hope Nicholls/Kat Bjelland/Pete Steele - Finale: Apocalypticraft/Tunnel
08. Carnivore - Manic Depression
09. Type O Negative - Black Sabbath (From the Satanic Perspective)
10. Chemikiller - Angry Neurotic Catholics
11. Prophelation - USA For USA
12. End of Green - Black # 1
13. Despairation - Wolf Moon
14. Type O Negative - Everything Dies\My Girlfriend's Girlfriend
15. Type O Negative - Black Sabbath Intro \ Christian Woman
16. Type O Negative - Love you to Death

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MG entrevista: Othera

Para inaugurar a nova seção do blog, aqui vai uma entrevista com a banda Othera, feita pela Capi (Camila). Meus sinceros agradecimentos pela primeira entrevista ao blog do podcast.


A banda Othera teve início em 2005 com o nome de Tuorta de Dannone, inicialmente tocando covers de diversas bandas como After Forever e Cradle of Filth. Agora preparam-se para lançar seu primeiro álbum, Childish Illusions. Como amiga e fã da banda convido todos a conferirem essa entrevista com a guitarrista Claudya e o vocalista Lucas, onde eles falam um pouco mais do grupo que vem de Paulínia, interior de São Paulo.

CAPI: O primeiro fato que chama a atenção a respeito de vocês é o antigo nome e a brusca mudança. Qual o motivo da mudança?
CLAUDYA: Bom... para não rolar uma autobiografia maçante, vou tentar me ater aos motivos mais importantes. No começo era um projeto despretensioso, todos éramos bem novos e sem um grande histórico da experiência de tocar numa banda. Daí o nome Tuorta de Dannone acabou sendo escolhido numa das nossas conversas à toa, sem relação direta com planos 'profissionais'. Muitas mudanças ocorreram ao longo desses anos que estamos juntos e, no final do ano passado, principalmente por conta da gravação do CD e das implicações que surgem em virtude da empreitada pra lançá-lo, achamos melhor escolher um novo nome, para que pudéssemos ser encarados com maior seriedade, visto que 'Tuorta', além de causar bastante polêmica, já incitou bastante descaso.

CAPI: Outro fato que chama bastante atenção é o fato da vocalista ser também a baterista da banda. Já tiveram algum problema com isso, por exemplo, de as pessoas perguntarem de onde sai a voz?
CLAUDYA: Eu não diria que isso é um problema. Chamaria, antes disso, de elemento surpresa. A primeira vez que nos apresentamos com essa configuração, a Maya tocando e cantando, foi bem marcante. Além de surpresa para nós, que não planejávamos nos apresentar nessas condições, foi muito legal notar a surpresa das pessoas, que realmente ficavam procurando de onde vinha a voz, além de que, quando alguém encontrava, cutucava os amigos do lado e todos ficavam apontando e comentando. Talvez isso possa ser um problema estético nos shows, mas acredito que não seja nada que um pouco de reflexão a respeito da nossa montagem de palco não solucione.

CAPI: Quais as principais influências no som de vocês?
LUCAS: De uma maneira geral, as principais influências são After Forever, Deadlock, The Agonist, Cradle of Filth, Children of Bodom e Nightwish.

CAPI: Como começou a banda?
CLAUDYA: Oi, você toca guitarra? Quer montar uma banda comigo? E você? Puxa, precisamos de um baterista, porque a vocalista eu já tenho! Ah, seu amigo toca baixo? Já temos uma tecladista, também. Você conheceu um guitarrista? Legal! (risos). Mais ou menos por aí.

CAPI: Desde que eu conheci a banda vocês mudaram de formação algumas vezes. Qual a formação original e qual a trajetória da banda?
CLAUDYA: Primeiro, éramos sete: Lucas e Carla no vocal, Aline no teclado, Morango no baixo, Maya na bateria, Helton e eu na guitarra. A Carla saiu e a Maya assumiu o vocal. Depois, a Aline saiu, ficou o sampler. Hoje somos cinco e, não desmerecendo tudo o que passamos e aprendemos com as duas colegas que nos deixaram, mas observando os frutos de todas essas transformações, muita coisa ficou melhor. É mais fácil chegarmos a consensos, agendar e cumprir compromissos... toda essa parte chata de relacionamentos.

CAPI: Como foi o processo de gravação do primeiro cd?
LUCAS: Foi bem tranquilo, mas um pouco extenso. Demoramos um pouco pela incompatibilidade de horários durante o ano “letivo” de cada integrante da banda. Gravamos no Piccoli Studio, faixa por faixa, instrumento por instrumento do Childish Illusions. O cd terá 11 faixas.

CAPI: Têm planos de shows futuros?
CLAUDYA: Opa! Quer convidar a gente pro seu festival? Topaaamos, por que não? (risos)

CAPI: No cd podemos escutar partes de teclado embora não conste nenhum tecladista na formação. Pretendem ter algum tecladista para os shows?
CLAUDYA: Quando a Aline deixou a banda, pensamos a esse respeito e até chegamos a sondar alguns conhecidos. Mas, com a gravação, que já estava encaminhada quando ela tomou essa decisão, surgiu a oportunidade de usarmos samplers para toda a parte de teclado das músicas, ideia que já havia sido esboçada anteriormente, embora, nessa proposta inicial, apenas para alguns instrumentos clássicos que tínhamos o intuito de utilizar. Acabamos nos acertando bem com essa formação e, pelo menos por enquanto, acredito que seja unânime a opção pelo sampler, mesmo ao vivo.

CAPI: Por enquanto vocês divulgaram duas músicas no myspace. Há previsão de quando será lançado o álbum completo?
LUCAS: Como a produção do cd foi independente, ainda não temos previsão. O custo é alto para prensar/lançar o cd todo, com uma tiragem boa. Estamos à procura de uma gravadora.

CAPI: Quais os planos para o futuro da banda?
LUCAS: Primeiramente, lançar o Childish Illusions logo! (risos). Já até esboçamos algumas coisas para, quem sabe, futuras músicas ou até mesmo um cd, e muitos shows!

CAPI: Agradeço a vocês pela disponibilidade de fazer a entrevista e devo dizer que sou super fã de vocês desde quando os conheci, o som de vocês está animal e estou torcendo pelo sucesso de vocês. Por último deixo esse espaço para vocês falarem algo pra quem for ler essa entrevista e nunca ouviu falar da Othera.
CLAUDYA: Oi! Não conhece a nossa banda? Pera aí, toma um cartão! Entra no nosso Myspace e adiciona no Orkut, heim!
LUCAS: Agradecer a você, Camila, por abrir essa oportunidade de falar do nosso trabalho como banda e para quem não nos conhece, segue os links abaixo =):
PS: Nós realmente temos um cartão da banda (risos)!


Formação Atual
Lucas Figueiredo - vocais
Maya Silva – bateria e vocais
Morango Peres - baixo
Claudya Perallis - guitarra
Yugi Miachiro - guitarra


Podcast Musicground #37 - Especial Epica



Autora: Triana

The Phantom Agony
Sensorium (live)
Dance of Fate
Quietus (live)
The Obsessive Devotion
Never Enough (live)
Chasing the Dragon
Resign to Surrender
Tides of Time
Unleashed

Para ouvir ou baixar, clique aqui.
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Morre Pete Steele, do Type O Negative



Peter Steele, vocalista do Type O Negative, morreu nesta quarta-feira, 14, aos 48 anos. Segundo o site Blabbermouth, ainda não se sabe a causa da morte, mas é possível que o cantor tenha sofrido um ataque cardíaco.

Mistress Juliya, apresentadora do canal norte-americano Fuse TV, havia divulgado a informação da morte em seu Twitter na noite de quarta: "Peter Steele faleceu hoje. Amava meu amigo, nosso ídolo. Meu coração está com a banda e a família". Mas, ainda assim, houve quem não acreditasse na notícia. Pudera: em 2005, a banda divulgou, em seu site oficial, a imagem de uma lápide com a inscrição: "Peter Steele - 1962 - 2005. Enfim, livre". Na época, acreditava-se que Steele estivesse doente - mas tudo não havia passado de uma brincadeira do Type O Negative.

Desta vez, a notícia da morte foi confirmada pelo tecladista da banda, Josh Silver, ao Blabbermouth, que também publicou um comunicado da gravadora alemã SPV/Steamhammer. Os representantes do selo afirmaram que "o mundo perdeu um carismático frontman e uma pessoa bastante talentosa".

Ainda não há nenhum pronunciamento detalhado no site oficial. Por enquanto, a página informa que detalhes serão divulgados na tarde desta quinta, 15: "Os fóruns foram reabertos. Por favor, aguardem as declarações da banda e da família até o final do dia. Agradecemos a compreensão e o apoio".

Steele, cujo nome real era Petrus T. Ratajczyk, nasceu no Brooklyn, em Nova York, e antes de integrar o Type O Negative, fez parte das bandas Fallout e Carnivore.

 
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