O Rasputina surgiu em 1991/1992 (fontes apontam ambos os anos) quando a violoncelista Melora Creager decidiu começar um projeto próprio. Sempre ligada à música e as artes já que desde pequena estudou música erudita e, quando mais velha, formou-se em fotografia pela Parsons School of Design de Nova York. Foi lá que começou tocar em algumas bandas de rock chegando a fazer uma turnê com o Nirvana.
A banda surgiu com um conceito definido por Creager como um projeto desligado das tendências musicais e comerciais, seguindo um caminho diferente e original, baseado somente no som de violoncelos. Além de características próprias, ela criou uma identidade visual com influências da Era Vitoriana e, mais tarde, com toques de figuras femininas diversas, como princesas indianas e rainhas medievais.
A banda começou tendo como integrantes somente mulheres, formando a então chamada "Traveling Ladies' Cello Society". Melora anunciou sua ideia para banda e logo surgiram duas violoncelistas interessadas: a canadense Julia Kent e Agnieszka Rybska da Polônia. Creager ficou nos vocais e é responsável pela maior parte das composições e letras da banda.
Após fazer algum sucesso local, sem algo gravado, em 1996 o trio assina com a Columbia Records e lança seu primeiro cd “Thanks for the Ether”, que foi bem recebido, levando-as a turnês com alguns artistas, incluindo Marilyn Manson ,que mixaria o segundo lançamento da banda, o EP “Transylvanian Regurgitations”, lançado em 1997.
“How We Quit the Forest” foi lançado em 1998, feito em parceria com Chris Vrenna (Nine Inch Nails), que atuou como produtor e baterista, utilizando bateria eletrônica e introduzindo outros efeitos sonoros eletrônicos às músicas, trazendo novas influências à banda. No mesmo ano Rybska fica grávida e deixa a banda, provocando um hiato de quatro anos, fazendo com que Julia Kent também deixasse o grupo.
Alguns músicos temporários passaram pela banda e em 2002 é lançado o “Cabin Fever”. Dois anos depois o percursionista Jonathon TeBeest entra para o grupo e lançam o álbum “Frustration Plantation”.
Entre 2006 e 2008 duas violoncelistas passam pelo Rasputina: primeiro Stephanie McVey, que sai em 2007 e Sarah Bowman, gravando o álbum “Oh Perilous World” em 2007 e deixando o grupo com Jonathon TeBeest um ano depois.
A formação atual da banda conta com Melora Creager, o violoncelista Daniel DeJesus (que tem uma outra banda, a DeJesus) e a percursionista Catie D'Amica. Eles fazem planos de lançar um álbum em 2010 e, ao que tudo indica, ele já tem nome: Sister Kinderhook.
Hoje o grupo é classificado como Cello Rock, Gothic Rock e Dark Cabaret. Apesar de tantas idas e vindas, tantos integrantes que já passaram pela banda, o Rasputina mantém seu estilo e identidade graças a Melora Creager que, como deve ter dado para notar, é a "Rasputina" original.
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