Não é de hoje que o post-rock tem ganho repercussão no mundo. Embora seja um estilo um tanto quanto velho, ele ainda sim não é batido e diversas bandas boas apareceram nesses últimos tempos. E uma delas, que merece todo o destaque, sem dúvidas, é o Mono.
Quando se fala em Japão se tem em mente aqueles visuais coloridos, com aquelas roupas afeminadas e o jeito andrógino, mais conhecido como Visual Kei. É certo que tem isso, mas não somente, na terra do sol nascente.
Uma dessas gratas surpresas é o Mono. Nesse último disco, lançado em 2009, eles conseguem trazer mais inovação a um estilo ainda indefinido, ainda não totalmente comercial.
Este disco foi gravado com a orquestra filarmônica de Chicago,uma das mais conceituadas do mundo. O resultado é algo sublime, inovador, sem igual.
Esqueça as bandas como Nightwish e Iced Earth, que colocam a orquestra como pano de fundo para suas composições. Tente imaginar uma harmonia perfeita entre baixo, guitarra, sintetizador e percussão ao lado de violoncelos, violinos e outros instrumentos clássicos, onde os sons se mesclam e se completam, de uma forma impressionante. É ao mesmo tempo clássico, moderno, avant-garde, uma sonoridade cheia de texturas e de evoluções, dignas de uma orquestra de verdade.
Esse é um disco memorável, daqueles que a gente precisa escutar pelo menos umas dez vezes para tentar entender e ainda sim ficam faltando coisas. Os japoneses sabem como fazer música de verdade sem precisar se render a modismo e o Hymn to the Immortal Wind vem para provar que nem tudo no rock está perdido ou estereotipado.
0 comentários:
Postar um comentário